sábado, 20 de agosto de 2011

"Eu tenho vontade de jogar meu celular numa parede qualquer. E me libertar da vontade de ouvir sua voz"
E repito: andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. Oque mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual a perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguem que você ama, você se dói inteiro(a)- mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando voc~e perde alguem que você ama, e esse amor- essa pessoa - continua vivo(a), há então uma morte anormal.
O meu "estou bem" significa que estou inteira, estou de pé, estou andando, mas não significa que estou feliz.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

                                                   ' Me traz VOCÊ,
                                Por favor. ,,                              

" Mas se tivesse ficado, teria sido diferente ? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais-por que ir em frente ? Não há sentido: Melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia -qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê.
Melhor doque nao sobrar nada, e que esse nada seja aspero como um tempo perdido.
Eu prefiro viver a ilusão do quase, quando estou "quase"certa que desistindo naquele momento vou levar comigo uma coisa bonita. Quando eu "quase" tenho certeza que insistir naquilo vai me fazer sofrer, que insistir em algo ou alguém pode não terminar da melhor maneira, que pode não ser do jeito que eu queria que fosse, eu jogo tudo pro alto, sem arrependimentos futuros! Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria covardia,loucura quem sabe !

domingo, 7 de agosto de 2011

Beijo-te a face, mas desejando arduamente os seus lábios. Sinto-os ali, tão próximos, tão quentes, tão... meus, que chego a pensar se não deveria beijá-los de uma vez. O que farias? Beijarias os meus com tanta paixão quanto à minha?

A saudade responde .


- Quem é?
- É a saudade.
- Por que está aqui?
- Para te trazer lembranças daqueles que você ama.
- Mas e se eu ficar triste?
- Chorar de vez em quando faz bem.
- E se a saudade for tanta que começar a doer?
- É sinal de que não só eu estou presente, mas um grande Amor também.
- Amor?
- É. Amor... pela família, um amigo, um alguém distante...
- E um alguém perto?
- Talvez seja a pior saudade, quando este alguém é quase inalcançável.
- Como curarei tal dor?
- Aqui aparece meu amigo, o Tempo, aquele que muitas vezes concebe o meu surgimento assim como eu também o concebo.
- E com ele a espera...
- A calma e a paciência também.
- Ou a falta dela...
- Mas sabe, nem todo amor é impossível, às vezes vale à pena esperar o Tempo dizer.
- Será?
- Claro! Enquanto isso me aproveite. Saudades também fazem bem, trazem vontade de estar, bem querer, repetir ou te deixam apenas a sonhar...